segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Desordem, de Mário Annuza
Este é um poema surrealista e com uma pitada de humor deste jovem poeta:
ai, quem me dera ser milionário
morar na avenida vieira souto
ter mais de vinte helicópteros
não me preocupar com nada
e viver apenas de renda.
ai, quem me dera ser bacharel
ser catedrático em harvard
falar pelo menos cinco línguas
ser casado com a cindy crawford
e morrer coberto de glórias.
ai, quem me dera ser ari barroso
ser o criador da aquarela do brasil
ficar conhecido como compositor
mostrar as curvas de uma mulata
e ser considerado um gênio.
ai, quem me dera ser vieira souto
morar na avenida cinco línguas
ter mais de vinte glórias
não me preocupar com o compositor
e viver apenas de bacharel.
ai, quem me dera ser helicópteros
ser catedrático em nada
falar pelo menos de renda
ser casado com a aquarela do brasil
e morrer coberto de ari barroso.
ai, quem me dera ser avenida
ser o criador da cindy crawford
ficar conhecido como harvard
mostrar as curvas de um milionário
e ser considerado uma mulata.
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